Levantamento aponta nova queda no índice de infestação do Aedes aegypti
LIRAa caiu de 8,1% em janeiro para 3,4% em março e 1,5% em maio
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As medidas de combate à dengue, empenhadas pelas equipes de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, continuam dando resultados satisfatórios. É que o terceiro LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti) deste ano, divulgado pela Prefeitura na quarta-feira, dia 4, apresentou mais uma queda de infestação do mosquito transmissor da doença em Formiga.
A pesquisa foi feita entre os dias 19 e 22 de maio e apontou um índice de 1,5%, mantendo o município em médio risco de epidemia de dengue. O segundo LIRAa, feito entre os dias 24 e 27 de março, mostrou um índice de 3,4%, também médio risco. Já o primeiro, realizado em janeiro, apresentou índice de 8,1%, colocando a cidade em alto risco para o surto da doença.
A porcentagem do terceiro LIRAa deste ano foi até menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, que foi de 1,9%. Segundo a Prefeitura, o índice de 1,5% significa que, a cada 100 imóveis pesquisados, essa porcentagem deles apresenta focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. ”Mais de 96% dos focos foram encontrados dentro das residências, principalmente em depósitos fixos como pratinhos de plantas, calhas e bebedouros”, informou.
O terceiro LIRAa revelou também que os bairros com maior número de focos positivos para a dengue foram Alvorada (5), Rosário (4), Nossa Senhora de Lourdes (3), Cidade Nova (2), Maria Conceição de Castro (2) e Vila Carmelita (2). Outras regiões, como a do Santo Antônio, Nossa Senhora Aparecida, Planalto, Santa Luzia, Vila Esperança e Centenário, também registraram focos.
“Destaque preocupante foi o Bairro Andorinhas, que teve 50% de infestação entre os imóveis visitados”, ressaltou.
A Prefeitura divulgou que o setor de Endemias irá intensificar as ações nos locais com maior incidência. Além do tratamento focal, as ações educativas serão ampliadas, especialmente neste período que antecede as chuvas, quando a proliferação tende a aumentar. A Prefeitura reforça que a maioria dos focos pode ser eliminada com atitudes simples, como eliminar recipientes com água parada; escovar com bucha os potes e calhas que acumulam água; fiscalizar o quintal e conversar com os vizinhos sobre a dengue e participar das ações da comunidade.
