Ediger Zimermmane dos Santos (Edinho)

Ediger Zimermmane dos Santos (Edinho)




Ele pode ser Edinho para muitos ou Dida para poucos e íntimos. Filho de Nestor dos Santos e Olinta de Sousa Santos, ele é o inteligente, atencioso e sempre gentil Ediger Zimermmane do Santos. Nascido em 9 de março de 1966, é casado com Celina Castro Santos, com quem tem quatro filhos: André, Giovana, Gabriela e Elisa
“Minha infância em Formiga foi muito sadia e cheia de momentos felizes. Morávamos no Bairro Sagrado Coração de Jesus que, na época, não era tão movimentado como é hoje. Havia muitos lotes vagos e ruas de terra onde eu e meus amigos jogávamos bola e brincávamos de carrinho de rolamentos, isso, além de podermos comer gabiroba, araticum, amoras, goiabas.”
Ex-aluno da Escola Estadual José Bernardes de Faria, Ediger fez o ensino médio na Escola Normal, formou-se em auxiliar de contabilidade, cursou Pedagogia, Letras e fez pós-graduação em Língua Portuguesa. Iniciou-se no curso de Enfermagem, trabalhou como instrumentador cirúrgico, mas deixou tudo em troca de estabilidade no extinto Bemge. Hoje, está no Banco do Brasil.
“Às quartas-feiras, quando estudava à noite e tinha horário vago, não perdia as sessões do Cine Glória, sempre sonhando em o tempo passar e fazer 18 anos para poder frequentar a boate do Clube Centenário. Não são poucas as lembranças de estar girando com os amigos para um lado no coreto da Praça Ferreira Pires, enquanto as garotas giravam ao contrário ao som dos dobrados da Banda São Vicente Férrer.”
Com 16 anos, o filho do Seu Nestor e de Dona Olinta chegou a sair de Formiga para estudar em uma instituição religiosa de irmãos leigos, chegando a prestar votos temporários, mas sua vocação era fazer a vida em Formiga.
“Moramos em uma cidade privilegiada, bem localizada, com lagoas naturais lindas além do majestoso Lago de Furnas. É um luxo ter um Cristo Redentor como é o nosso, um dos mais lindos que conheço. Formiga é uma cidade de pessoas boas e hospitaleiras. Ir embora nunca foi e nunca será fácil”
“A vida é assim, vamos construindo nossa história a cada dia de nossa trajetória. Menino, podia brincar de pique na rua, rouba bandeira, garrafão, além de vôlei e bobinho. Adolescente, ia para a Lagoa do Fundão a pé e para o Parque de Exposições. Era uma festa e uma diversão. Saíamos da Chapada e o único caminho era pelo Bairro do Quinzinho. A gente seguia pela linha do trem até a ponte de ferro…  imagens que ficarão para sempre. Hoje, sabemos da cidade que recebemos de nossos pais e temos consciência da responsabilidade que é trabalhar para podermos deixá-la melhor para nossos filhos”.