Poesia: Sujeito, verbo e predicado
Antônio de Pádua Costa (de Formiga/MG)
Eu, serei sempre sujeito,
que executa ou sofre a ação,
em pronome pessoal reto,
mesmo não sendo perfeito,
ajo com boa intenção,
sem necessitar de decreto.
Sou simples e jamais composto,
também não estarei oculto,
agente, mas nem sempre paciente.
Faço minha oração como preposto,
diante de qualquer tumulto,
recebendo a graça proveniente.
O Verbo me dá o processo, ou sentença,
informando sempre qual é o norte,
no tempo, no modo e na flexão.
Regular ou irregular, mas com presença.
Por vezes, questão de vida ou morte,
fazendo essa reflexão.
No predicado, avalio os objetos e complementos,
quais me relacionam, com o que existe na oração,
pedindo e agradecendo ao Verbo, as conquistas.
Eu, dotado de muitos sentimentos,
mas um cara de bom coração,
levando o ofício de artista.