Opinião: Boas novas e ótimas vidas musicais a todos

Márcio Kadá (de Araçatuba)

Opinião: Boas novas e ótimas vidas musicais a todos
Márcio Kadá é escritor, cantor e compositor




 Somos autores, personagens, protagonistas, coadjuvantes, com funções diversas nessa superprodução da efêmera história da obra de arte denominada de vida.

Durante o percurso das fases, temos a direção dos roteiros, somos guiados na participação dos capítulos e na montagem das peças desse imenso quebra cabeça, formaremos a imagem do enredo que se desenvolve ao longo do caminho, nesse passeio de existência aqui na terra.                                       

O livro onde cada qual deveria escrever a realidade de seus sonhos e talentos, na construção colaborativa de um legado de exemplos e valores, característico de best-seller.

A canção executada com maestria, de melodia e letra transcendentes à emoção e as sensações do sentimento, em linha harmônica de acordes, onde a sensibilidade inspiradora promova a reflexão poética.                                                                                        

O teatro do lúdico ao absurdo, a contação, surpresas reveladas a cada ato ou cena tragicômica, e as reações transformadoras na relação dos laços entre o elenco e a plateia, num caloroso espetáculo cênico do cotidiano.

O filme de aventuras, romântico, sem suspenses ou terror, onde os dramas sejam enfrentados com suavidade, resiliência e tenha final feliz de “Sessão da Tarde”.

A pintura multicor criativa e espontânea de traços desenhados na liberdade precisa do movimento e da técnica sensorial, no jogo de sombra e luz projetadas em profundidade, camadas e dimensões

A escultura lapidada e polida com formas e tamanhos, delineados na delicada força de carinho das mãos, no decorrer da transformação da pedra em figura.

A fotografia de momentos sublimes e recordações eternas, que nos remete em viagem pelo tempo das lembranças e saudades.

A dança do corpo, seus movimentos no solo, os passos da coreografia que compõem o espetáculo e saltam no ar entre as luzes refletidas e a imagem do espelho.

A trilogia poética, filosófica e musical de “A Divina Comédia” de Danti Alighieri, a “A Comédia Humana” de Honoré de Balzac e “Divina Comédia Humana” do Belchior.

Gandhi disse que “A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte”, então cabe a nós, a prática das condutas em busca do aprimoramento espiritual e moral, sendo a vida, a oportunidade de aperfeiçoamento, no intuito de ampliarmos os conhecimentos, enfrentarmos desafios e adquirirmos experiências necessários aos nossos reparos do processo de desenvolvimento e evolutivo.

O show não pode parar...façamos da vida uma obra de arte.