Biografia: Maria José Rocha Gandra (Dona Flora)

  24 de novembro de 1910

  15 de março de 1990

Dignidade, retidão, seriedade, honestidade, honradez, trabalho e o melhor: um sorriso carregado de simpatia e alegria para distribuir para os sete filhos e 23 netos.

Maria José Rocha Gandra passou a vida achando que se chamava Flora. Foi quando foi se casar com Emílio Gandra que ficou sabendo pelo Cartório de Registro Civil que se chamava Maria José. O que aconteceu foi que, quando nasceu, seu pai, José Roberto da Rocha, levou seu nome em um pedaço de papel para o oficial do Cartório, só que o sujeito fez uma limpeza na mesa e o papel foi para o lixo. Ao invés de procurar Seu José Roberto para confirmar o nome, o oficial pensou que ela iria ter o nome da mãe, Maria José da Rocha, e a registrou igual. Só que não adiantou, foi Dona Flora até o fim.

Servente por anos na Escola Estadual Rodolfo Almeida, criou com zelo e dedicação uma família com filhos de encher de orgulho toda a cidade de Formiga. Todos com a letra D: Dalva, Denise, D’ângela, Donateli, Dagmar Dagoberto e Delminda.

Mulher culta e leitora das mais diversas obras e estilos, era de sabedoria nobre e perspicácia inteligente e lúcida.

Cozinheira daquelas de inventar receitas fabulosas, tinha nas mãos as habilidades para os mais suculentos quitutes. Adorava reunir a família para domingadas inesquecíveis. Curiosidade: ensinou a arte dos fogões e fornos a todas as filhas. Cada encontro era uma apresentação de Master Chef com pratos perfumados pelas mais disputadas iguarias.

Dona Flora passou a vida dando valor à vida e fazendo melhor a vida daqueles que tiveram o prazeroso privilégio de sua convivência.