Filha de formiguense tomará posse na Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás

Cláudia Carvalho Machado, que começou a escrever aos 10 anos, tem 8 livros publicados

Filha de formiguense tomará posse na Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás
A escritora Cláudia Machado




Na próxima sexta-feira, dia 1º de dezembro, a filha do formiguense Josafá Machado, Cláudia Carvalho Machado, tomará posse na Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás (Aflag). Ela ocupará a cadeira número 28, que tem como patrona Ana Maria Taveira Miguel.

A solenidade ocorrerá a partir das 9 horas, no auditório Augusto da Paixão Fleury Curado do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), em Goiânia-GO. Na ocasião, outras duas escritoras também tomarão posse na Aflag.

A escritora famosa Cora Coralina pertenceu a essa academia, que foi fundada em 1969 por Rosarita Fleury, Ana Braga e Nelly Alves de Almeida. Conforme apurou ‘O Pergaminho’, depois de ganhar um prêmio na Academia Brasileira de Letras, Rosarita foi proibida de entrar na Academia Goiana por ser mulher. Foi aí que ela se juntou a outras duas escritoras e criou a Aflag.

A filha de formiguense que tomará posse na academia nasceu em Palmeiras de Goiás e vive em Goiânia. Ela é também bisneta do conhecido Manuelito Fonseca. Sua família morou no casarão de número 131 da Praça da Matriz São Vicente Férrer.

Cláudia começou a escrever aos 10 anos por influência do bisavô, que era de Bambuí e escritor, e da cantora Maria Betânia, “que sempre cantou como se dissesse ou escrevesse poemas”. Ela possui oito livros publicados e tem outros dois em construção. No dia 20 de outubro deste ano, lançou a obra “As cartas que nunca escrevi para meu pai”, que trata de cartas escritas dentro de um percurso que liga Goiás, Minas e o Rio de Janeiro. No livro, ela cita Formiga, que faz parte da rota da antiga estrada real Picada de Goiás. “Nele, eu falo sobre o casarão da Matriz São Vicente Férrer, que foi provocação e inspiração para ilustrar o percurso do meu personagem. As provocações foram inúmeras: sua beleza, sua vital resistência ao tempo e às intempéries humanas, por estar no centro da cidade, avizinhando-se com construções do século XVIII. O casarão da Matriz de São Vicente Férrer (1839) é uma construção do início do século XX, sendo que a data de sua fundação e construção ficaram perdidas, restando apenas a data desenhada em sua fachada, 1927, que, segundo Fátima Senna, sua atual proprietária, seria a data da última reforma realizada por Olympio Pereira Garcia Leão, seu primeiro dono e construtor.’

Recentemente, a escritora lançou em Goiás o seu oitavo livro, que cita Formiga