O que falta para renovar a face da terra?

CEARC - Centro Espírita Anézio Ribeiro de Camargo

O que falta para renovar a face da terra?




A pós dois mil anos de Cristianismo, o que fez a Humanidade dessa mensagem renovadora que chegou dividindo a História em antes e depois dela? Num rápido escorço verifica-se que a pulcritude da mensagem cristã foi preservada por aqueles que a difundiram com o sacrifício da própria vida, apenas nos três primeiros séculos da nossa Era. A partir de então, perdeu-se a essência da mensagem renovadora por prevalecerem os interesses materiais, imediatistas e passageiros, em detrimento do imperecível contido nas palavras de Vida Eterna expostas no Evangelho de Jesus.

Dois mil anos passados, o que falta para renovar a face da Terra conforme Ele propôs?

Nos aspectos científicos e tecnológicos o progresso alcançado é resultado da extraordinária renovação nesse sentido, especialmente nos dois últimos séculos, ao se atingir inimaginável desvelar do macrocosmo e do microcosmo, avançando celeremente em busca do desconhecido no exterior. Por outro lado, o mesmo não se observa nos aspectos éticos-morais, que evoluíram a passos lentos, exageradamente defasados dos alcançados pela Ciência e Tecnologia.

Que falta, então, para renovar a face da Terra? Pode-se, sem esforço, depreender a res[1]posta, uma vez que a mensagem inigualável de amor foi dita e testemunhada por Jesus há dois mil anos, quando fez o convite-convocação à Humanidade para a renovação com foco no amor. Após esse período, o que foi feito de sua mensagem?

Já faz muito tempo, e não há mais o que esperar para se reerguer da miséria moral. É momento irrevogável para a mudança de alvo da reverência até agora prestada, pois se tem atendido mais ao apelo de César do que ao de Jesus e o resultado está posto para qualquer reflexão.

É momento precioso para se acender o sol da esperança na escuridão vigente, espalhar a fé raciocinada, disseminar a bondade, praticar o amor, vivenciar o otimismo e, sobretudo, a caridade. É este o dever do cristão sincero neste momento grave, a exigir testemunho do servidor voluntário do Cristo, que deve realizar, de forma consciente, as mudanças íntimas que autoiluminam, renovam o interior e contribuem eficazmente para a regeneração da Humanidade e a diminuição da defasagem entre os aspectos éticos-morais e os científicos e tecnológicos.

A renovação da face da Terra aguarda que o cristão sincero caminhe na direção do Vinde a mim!, e pratique o mandamento maior: Amai-vos uns aos outros.

 

 

Fonte – Revista O Reformador