Perante a dor

CEARC - Centro Espírita Anézio Ribeiro de Camargos

Perante a dor




‘E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a sua mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus’. (Romanos, 12:2.)

 

Nossas dores podem ser analisadas como fonte de aprendizagem ou cárcere de alimentação. Elas surgem para que possamos perceber o que precisamos melhorar ou reformular interiormente.

Dificuldades e conflitos são materializações de atos e atitudes íntimas que precisam ser reavaliados. Portanto, não tomemos postura de vítimas perante as dores; antes, busquemos em nós mesmos as causas que as motivaram.

Quem vive se justificando diante do sofrimento não quer renovar-se, e quem se acomoda transforma as dificuldades em conflito, fazendo da existência um verdadeiro tormento.

Talvez a falta de flexibilidade seja a causa primária de muitos de nossos desajustes. A vítima não quer ver a realidade, o equívoco e os limites humanos; simplesmente veste o "manto da infelicidade" e culpa o mundo que a rodeia.

Criaturas flexíveis e abertas utilizam-se de atitudes experimentais, jamais definitivas. Fazem novas "leituras de mundo" e reavaliam ideias e ideais, sempre que surjam novos fatos ou acontecimentos.

Eis a regra de ouro diante da dor: "jamais se imobilizar no tempo e nunca fechar as 'cortinas da janela' da alma, pois isso leva a uma vida de ilusões e vazia de experiências". O amanhã existe para que não fiquemos presos no hoje.

"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus".

A "vontade de Deus" nada nos apresenta que não seja educativo e fecundo para o nosso crescimento e renovação interior. Examinemos cuidadosamente nossas aflições; nelas estão contidos os avisos e lembretes de que necessitamos para harmonizar a nossa existência.

 

 

Autor Espiritual: Harmmed / Medium: Francisco Esp. Santo Neto