Pitadas do Pergaminho

Pitadas do Pergaminho




Isenção - I

Estudantes que forem fazer o Enem 2023 – o Exame Nacional do Ensino Médio – podem pedir a isenção da taxa de inscrição a partir desta segunda feira, dia 17.  Os pedidos devem ser feitos na página do participante. Podem solicitar a isenção, estudantes que estejam cursando o último ano do ensino médio em escolas da rede pública, ou que tenham sido bolsista integral em rede privada; que tenham renda familiar per capita inferior a 1 salário mínimo e meio; ou ainda, estudantes com declaração de vulnerabilidade econômica e inscritos no CadÚnico do governo federal.

 

Isenção - II

Para assegurar a acessibilidade, além da versão tradicional, este ano o Inep disponibilizou duas versões do edital de isenção da taxa de inscrição e da justificativa voltadas a participantes com deficiência. Uma em Libras – a Língua Brasileira de Sinais – e outra com adaptações para pessoas com deficiências visuais.

 

Isenção – III

O prazo para fazer o pedido é até o dia 28 de abril. De acordo com a “Agência Brasil”, esse prazo vale também para os estudantes que ganharam a isenção e não compareceram na prova do ano passado devem apresentar justificativa. Caso não apresente justificativa ou ela seja recusada, o estudante terá que pagar a taxa de inscrição. O resultado da análise das justificativas sairá no dia 8 de maio. As provas do Enem 2023 estão marcadas para os dias 5 e 12 de novembro.

 

Desigualdade - I

Fazer um panorama dos orçamentos que o governo federal destinou a cada área, entre 2019 e 2022, permite constatar que a desigualdade social se agravou. Foi ao optar pelo esvaziamento de verbas de políticas sociais que o governo Jair Bolsonaro encerrou a gestão com um superávit de R$ 54,1 bilhões, de acordo com o relatório Depois do Desmonte, do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), divulgado na segunda-feira, dia 17.

 

Desigualdade - II

Na época, o superávit foi destacado como o melhor resultado desde 2013. Uma das áreas que mais sofreram redução orçamentária foi a de proteção a mulheres, mesmo sendo uma das bandeiras do extinto Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Segundo o Inesc, o Ligue 180, canal que recebe denúncias de violência contra a mulher, teve uma diminuição de 41% dos gastos, ao longo dos quatro anos de Bolsonaro.

 

Desigualdade - III

Outro equipamento importante, de formalização de denúncias e acolhimento das vítimas, a Casa da Mulher Brasileira foi mantida sob estagnação, em 2019, quando nada foi gasto. Somente naquele ano, houve a promessa da então ministra da pasta, Damares Alves, de inaugurar mais cinco unidades: no bairro de Cambuci, na capital paulista, na Ilha de Marajó (Pará) e no Amazonas e também em dois pontos da periferia do Distrito Federal.

 

Desigualdade - IV

Em 2020, os recursos usados para a Casa da Mulher Brasileira, em todo o país, somaram R$ 225,2 mil. No ano seguinte, subiram para R$ 1,2 milhão e em 2022, para R$ 21,2 milhões. Em relação à população feminina, os recursos disponíveis para as ações permaneceram no mesmo patamar, de R$ 56,6 milhões, quando se comparam os anos de 2019 e 2022. Além disso, em 2020, no primeiro ano da pandemia de covid-19, apenas 29,4% da verba reservada para esse fim foi utilizada.

 

A do dia

_ Beeemm, me diga o que você achou do jantar que eu fiz com o maior carinho pra você?

_ Uai, eu achei sem sal…

_ O quêêê…?

_ Sem sal cional…

_ Ah, bom…