Formiguense escreve seu primeiro livro de poesias

Kakal Chaves, que é conhecida na música, se lança como escritora e poetisa

Formiguense escreve seu primeiro livro de poesias
Obra de Cacau Chaves contém 84 páginas e foi produzida pela Editora Selos Starling




A formiguense Kakal Chaves, que é conhecida na música por compor e participar de festivais, acaba de escrever o seu primeiro livro de poesias: “Às Margens de Mim”. A obra, que contém 84 páginas e foi produzida pela Editora Selos Starling, surgiu depois que a artista venceu o concurso de poesias promovido pela Prefeitura Municipal no ano passado.

"Venci o concurso com a poesia ‘Praça CEU’, onde a temática era sobre patrimônio e afins da cidade de Formiga", comentou Kakal Chaves. Segundo ela, o livro ainda não tem uma data prevista para ser lançado no município, mas isso deverá ocorrer em breve.

"Sinto que a escrita nos dá o poder de expressar o mais belo e a música e a escrita nos salvam de muitas coisas. Em um mundo virtualizado, que a escrita e os livros sobrevivam diante da modernidade e que as minhas margens possam saudar as do leitor”, destacou.

Kakal Chaves começou a escrever versos desde cedo. Aos 8 anos, rascunhou sua primeira canção. Possui mais de 80 músicas autorais.

Atualmente, é regente do Coral Infantil Todah, do qual é voluntária, e integrante do Coral Municipal de Formiga. Além da música, Kakal Chaves atua na dança e no teatro e se arrisca na pintura. Como poeta, faz parte do Coletivo Poesia de Rua e teve poesias recitadas por Maurício Andrade, cantor e professor de língua portuguesa em Formiga; por Aislan Gomes, que é professor de língua portuguesa residente em Portugal, e pelo cantor e jornalista Leandro Salgado.

“Transito pela arte como um todo desde a infância, me sentindo uma ‘petulante’ na escrita, na composição, no canto, na dança, no teatro e na regência do coral infantil. Só desejo ser feliz fazendo o que gosto, por mais difícil que possa parecer. Apenas almejo deixar um legado, pois ‘ninguém sabe tão pouco, que não possa se doar/aprender’. Isso faz sim toda a diferença no mundo, por mais que eu seja apenas uma latino-americana, de uma cidade do interior de Minas, mas com o mundo dentro de mim”, completou a artista.