Julho tem saldo de 67 vagas com carteira assinada em Formiga

Dados do Caged foram divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência

Julho tem saldo de 67 vagas com carteira assinada em Formiga
O saldo positivo na geração de vagas formais foi puxado pelo setor de serviços, tanto no município, quanto no estado e no país (Foto: Governo Federal/Divulgação)




O segundo semestre de 2023 não se apresentou muito animador para o trabalhador formal em Formiga. Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira, 30 de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Previdência, revelam que o mês de julho teve saldo de apenas 67 vagas, para um total de 853 contratados e 786 demitidos.
No acumulado do ano, ou seja, de janeiro a julho, foram 6.566 admissões e 6.214 desligamentos, tendo o município gerado um saldo de 352 novas vagas com carteira assinada.
Desde o início do ano, o saldo de oportunidades de trabalho criadas ficou da seguinte forma: -147 em janeiro, 243 em fevereiro, -57 em março, 84 em abril, 91 em maio, 63 em junho e 67 em julho.
No sétimo mês do ano, o setor que mais se destacou foi o de serviços: admitiu 380 e demitiu 318 (saldo de 62 vagas). O comércio fechou o período com saldo de 32 postos, e os demais setores – agropecuária, indústria e construção – ficaram no vermelho: -14 , -10 e -3, respectivamente.
O Caged foi criado como registro permanente de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ele analisa setores como comércio, serviços, indústria, construção civil e agricultura, sendo utilizado pelo Programa de Seguro-Desemprego para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais. Serve ainda como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que subsidia a tomada de decisões para ações governamentais.
Os dados do Caged se referem apenas a trabalhadores do setor privado com carteira assinada, a partir das movimentações das empresas que são informadas ao Ministério do Trabalho.
Assim, a conta não inclui os informais e, com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que é realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em Minas Gerais e no Brasil, o saldo de vagas em julho foi de 12.353 no estado e 142.702 no país.