Pitadas do Pergaminho

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Febre Maculosa – I

Vinte e dois casos de febre maculosa foram confirmados em Minas Gerais entre janeiro e julho deste ano. No mesmo período, duas pessoas morreram em decorrência da enfermidade. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e foram noticiados na noite dessa terça-feira, 27, pelo portal “O Tempo”. No ano passado, também entre janeiro e julho, foram computados 30 casos e 13 mortes. Em agosto, um homem de 46 anos morreu por causa da febre maculosa em Divinópolis, na região Centro-Oeste. Ele apresentou os primeiros sintomas em 31 de julho e morreu no dia 4 de agosto, poucos dias depois.

 

Febre Maculosa – II

A febre maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, que pode apresentar formas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. A doença é causada por bactérias do gênero Rickettsia e transmitida pela picada de carrapatos infectados. Em Minas Gerais, os principais vetores e reservatórios da doença são os carrapatos do gênero Amblyomma (Amblyomma sculptum), também conhecidos como "carrapato estrela", "carrapato de cavalo" ou "rodoleiro".

 

Febre Maculosa - III

Os equídeos, canídeos, roedores como a capivara e marsupiais como o gambá têm importante participação no ciclo de transmissão da febre maculosa, podendo atuar como transportadores de carrapatos potencialmente infectados. Embora possa ocorrer durante todo o ano, a doença tem maior frequência de casos no período da seca, entre abril e outubro.

 

Febre Maculosa – IV

Os principais sintomas da febre maculosa são: febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e solas dos pés, gangrena nos dedos e orelhas, paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando parada respiratória. Além disso, com a evolução da doença, é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés.

 

Febre Maculosa – V

As principais medidas preventivas da febre maculosa são aquelas voltadas às ações educativas, com vistas à orientação da população sobre as características clínicas da doença, unidades de saúde e serviços para atendimento, importância do diagnóstico e tratamento oportunos, áreas de risco e ciclo do vetor.

 

Febre Maculosa - VI

Para áreas de conhecida infestação por carrapatos ou sob risco de ocorrência de casos, recomenda-se, entre outras coisas, o uso de repelentes à base da substância Icaridina; uso de roupas de cor clara, vestimentas longas, calçados fechados (preferencialmente com meias brancas e de cano longo); uso de equipamentos de proteção individual nas atividades ocupacionais (capina e limpeza de pastos); evitar sentar e deitar em gramados em atividades de lazer; examinar o corpo periodicamente, tendo em vista que quanto mais rápido o carrapato for retirado, menor a chance de infecção.

 

A do Dia

Depois de voltar de uma pelada, Joaquim conversa com os amigos da padaria:

- O jogo foi bem catimbado! Quando eu fui cobrar o pênalti o goleiro me provocou dizendo: "Chuta do lado direito que eu pego, chuta do lado esquerdo que eu pego, chuta no meio que eu também pego!"
- E então, o que você fez? – perguntou um dos amigos.

- Ah, eu enganei ele... Chutei pra fora!