Cronicando: Aos pais
Robledo Carlos (de Divinópolis)
Falar do homem que espelho
emoldurado na proteção que merece
amor desmedido que declamo em prece
ao meu herói, belo, orgulho
De suas lutas para sustento
em noites claras de insônia
nas manhãs de estradas a buscar proventos
Isso vem de muito antes, é sangue, etnia
Abraçar-te sempre eu pude
fiz a tua barba a sorrir
Ao mais doce homem, já sem plenitude
Elevo ao mais alto pensamento
meu querido pai, homem atento
a esquecê-lo, jamais, meu eterno alento