Marcos Braga Rodarte

Marcos Braga Rodarte




 Dos janelões azuis da casa colonial logo acima do Fórum, na Rua Silviano Brandão, o advogado José Emmanuel Rodarte, o Doutor Juca, e sua esposa Edmée Braga Rodarte se ajeitam para esperar passar a procissão do enterro da Paróquia São Vicente Férrer. Entre os dois, o primogênito Marcos Braga Rodarte, o Marquinhos, sobe na cadeira de palhinha para ver melhor.

Marquinhos nasceu no dia 27 de abril de 1950 e teve a infância e a adolescência divididas entre a Praça de Esportes e o Country Clube. As lembranças do Tiro de Guerra, dos bailes no Clube Centenário e da fanfarra do Colégio Antônio Vieira são inesquecíveis. Quantas são as saudades dos desfiles de 6 de junho das serenatas “nas casas das paqueras”, das conversas e fofocas no fim de noite na Praça Getúlio Vargas e das sessões especiais do Cine Glória.

Marcos Rodarte saiu de Formiga em 1970 para estudar psicologia em Belo Horizonte. Acabou ingressando na vida profissional na farmacêutica norte-americana Schering Plaugh, por onde ficou por 25 anos. Casou-se com

Maria Cecília Monteiro Rodarte e é pai de Frederico, Carolina e Camila. Porém, as grandes paixões são os netos Enzo, Murilo, Gustavo, Júlia e Maria Clara, que são “as nossas bênçãos Divinas”.

Atualmente, o filho do Doutor Juca e da Dona Edmée está aposentado e residindo em Divinópolis. “A maior saudade ainda é a casa de meus pais, lá, vivi momentos inesquecíveis tanto alegres quanto tristes, foram tempos que formaram a minha história de vida. O melhor eram as reuniões familiares e a visita dos primos em todas as férias…”.

“Morar de novo em Formiga não é uma possibilidade, porém, cada momento vivido é uma imagem eterna que não foge da mente. Depois de aposentado, comecei a trabalhar com constelação familiar e prestando serviços na Casa Dia, que trabalha com dependentes. Faço parte do conselho municipal da pessoa idosa de Divinópolis e sou membro da Loja Maçônica Estrela do Oeste de Minas Gerais há 40 anos. Um novo tempo construído tendo as Aeris Brancas como pilares. A vida segue, mas o importante é que estamos sempre valorizando nossas origens, elas são eternas”.