Cronicando: Quando fomos
Robledo Carlos (de Divinópolis)
E não nos fizemos felizes
Nem vimos as estrelas que me fazem olhar pro céu
Nem suas séries vi
Descompromissos e mesmisses
Você falou, eu disse
Tudo viria com o tempo
O tempo se culpou... não veio.
Um amor de silêncios reverberou
Noites sem sonhos
O amor perdeu a paciência, ele se perturbou
Mas perdoou
Esquecemos das regas
Desejei meus olhos de poetas
Me destes a frieza do pocker e do aço cortante
Já não precisamos de nós
Estamos cheios de sós, de dós e nós
Não há contemplação nua.
Leve seus desejos, deixes os meus
Divididos igualmente
Leve minha boa sorte que lhe dou
Leve nossas músicas que não compreendemos bem
Seja feliz com o que virá
Você pra lá e eu pra cá
Chega de promessas e juras
Descansaremos em paz das viagens que nunca fizemos!