Depois de a banda passar

Depois de a banda passar




Ontem, “O Pergaminho” publicou a dança das cadeiras que fizeram os vereadores em busca de acomodações partidárias para disputarem as eleições deste ano. Uns ficaram onde estavam, outros migraram para outras legendas, uns se dizem candidatos ao mesmo cargo, outros que podem alçar voos mais altos e pelo menos um que pode dependurar as chuteiras.

         Quem gosta de política e procura ficar atento não deve se ater a quem tem cargos eletivos na atualidade. Se tudo se apresentar como se promete, haverá uma gama substancial de “disputantes” que não estão em voga nem na imprensa nem nas rodinhas de pracinhas. São pessoas ligadas a movimentos sociais, a entidades, a empresas e até a sindicatos. Representantes de classes é o que não deve faltar.

         Um conhecido analista de bastidores, que muitas vezes assumiu a postura de fonte secreta, organizou uma lista ainda mais curiosa: a de ex-vereadores e até ex-prefeitos que mais uma vez vão colocar o nome à disposição dos eleitores, o que demonstra que a coisa vai ser animada.

         Campanhas que apenas gastam solas de sapato, como houve no passado, dificilmente serão suficientes para eleger alguém. Com o advento das redes sociais fazendo estragos e formando opiniões, esperam-se pessoas especialistas no assunto aterrissando na cidade. Conforme a redação ficou sabendo, já tem marketeiro fazendo orçamento mensal em hotéis da cidade.

         Mocinhas, mocinhos, homens e mulheres empunhando bandeiras na ponte do Banco do Brasil e na Praça Ferreira Pires não vão faltar, filas para plotar carros irão se formar, comitês repletos de pedintes de todo tipo de favor e benefício são tradição e não vão acabar.

         A se confirmarem as expectativas e as perspectivas, serão campanhas caras e com profissionais pagos a bom preço.

         Divulgados os eleitos na noite do dia 6 de outubro, uns irão fazer festa, outros vão comemorar, mas no dia 7, a conta vai chegar para todo mundo.