Homenagem: ‘Eu nasci num recanto feliz’

Robledo Carlos (de Divinópolis)

Homenagem: ‘Eu nasci num recanto feliz’
Robledo Carlos é representante comercial




Eu tive essa graça.
Partiu hoje Sr. Américo, Formiga desperta triste, lá se vai o gentil Sr. Américo, nobre Sr. Américo, fez da educação e gentileza sua porta-bandeira.
Amigo de meu pai, amizade de 70 anos, fizeram o Tiro de Guerra juntos.
É triste... segue o ciclo da vida de morte certa.
Desejo que Deus conceda, grandemente, o descanso eterno a esse “Carreiro”, condutor da história, de sua familia, dos valores, das tradições.
O carro de bois chora demasiadamente pesado, range em madeiras o peso da dor que hora carrega.
“Meu carro de bois conservado, quatro juntas de bois de primeira, quatro cangas, dezesseis canzis, encostado no pé da figueira...”
É preciso não deixar o velho carro de bois esquecido em baixo da figueira.
Vamos ouvindo-o de longe, chorando pela estrada afora, pesado pela dor da saudade que ficou.
Vá com Deus, Sr. Américo.