Nossas escolas e nossos alunos

Nossas escolas e nossos alunos




O Brasil acordou estarrecido na segunda-feira desta semana com a notícia do ataque de um adolescente de 13 anos a professores e alunos de uma escola em São Paulo.

Foi manchete em todos os jornais: uma professora morreu e outras cinco pessoas foram feridas após um ataque a facadas dentro de uma escola estadual na cidade de São Paulo. O atentado foi cometido por um estudante da E.E. Thomazia Montoro, no bairro da Vila Sônia, zona oeste.

No celular do adolescente, foram encontradas informações de ataques em outras escolas no país, o que indica que o crime foi planejado. Colegas afirmam que o aluno tinha participado de uma briga na semana passada com outros estudantes.

A tragédia só não foi maior porque o estudante foi imobilizado por uma professora de educação física com um mata-leão, golpe de jiu-jítsu, antes da chegada da polícia. A professora Elisabeth Tenreiro, 71, morreu após ter sido socorrida em estado grave. Ela teria separado uma briga entre o estudante apreendido e outro colega na semana passada.

Outras três professoras e um aluno também foram feridos a facadas, outro estudante foi socorrido com crise de pânico.

A professora de história Ana Célia da Rosa, 58, passou por cirurgia no Hospital das Clínicas no início da tarde para sutura dos ferimentos e está estável.

Segundo alguns portais, tal aluno seria um adolescente complicado e violento, só que muitas vezes vítima de bulling, o que o fazia uma pessoa isolada.

O que aconteceu em São Paulo está virando coisa corriqueira em diversas cidades do Brasil e do mundo. E em Formiga, há algum risco?

Há relatos de que há índices de que o constante noticiário desse tipo de ataque acaba sendo um certo incentivo a novos atos por parte de pessoas que surtam ou que já têm problemas de saúde mental, há também questões relacionadas a bulling, que provocam relações violentas e inconsequentes.

É preciso atenção geral, professores, diretores e principalmente pais devem ficar atentos. Há uma atmosfera de animosidade e revolta nestes tempos violentos. Os jovens estão expostos a fios desencapados e a exemplos terríveis.

Tomara que essa época passe logo, até lá, todo cuidado é pouco.