O radicalismo que pega

O radicalismo que pega




Há em Formiga um clima político não muito saudável. Com a polarização da política nacional, a coisa ensaia se proliferar nas Areias Brancas.

Em uma passeada por alguns perfis de algumas personalidades em redes sociais, nota-se que há quem esteja fazendo postagens de nítidas e reconhecidas fake news em redes sociais buscando um jeitinho de aparecer em troca de alguma notoriedade que possa se transformar em dividendos políticos para as eleições municipais do ano que vem.

Um leitor procurou o jornal apresentando a lista dos nomes dos manifestantes que foram a Brasília no domingo à noite. Na frente de cada um havia um comentário. Havia desde o nome de quem toda vez ameaça a candidatura mas desiste na última hora até quem sempre se candidata e nunca obtém sucesso. Depois de ter ficado na porta do Tiro de Guerra, acha que “agora vai”.

Já quem não aceita os movimentos dos bolsonaristas formiguenses está fazendo postagens com questionamentos que claramente querem complicar as relações. Um de esquerda, que é cunhado de um(a) de direita que viajou, publicou que “muita gente que estava em Brasília no domingo pode dizer que não teve nada a ver com vandalismo e que nem concorda com a quebradeira, mas os que saíram de Formiga no domingo à noite para chegaram na segunda sabiam de tudo. O queriam fazer lá a não ser apoiar e dar suporte à baderna?”. Inevitavelmente, deu briga.

Espera-se que tudo se acalme, mas é bom ficar de olho nos comportamentos dos políticos, é importante muita atenção. O que está acontecendo, não há dúvidas, está apresentando novas lideranças na cidade e, muitas delas, alimentando fanatismo, até religioso.

2024 é ano em que serão eleitos novos prefeitos, vices e vereadores. Em toda sua história, Formiga sempre aceitou o resultado das eleições. Mesmo com embates calorosos, o respeito é norma e imperativo, as animosidades não se demonstraram eternas e assuntos como o futebol acabam tomando as rodas.

Que assim seja!