Tempo de tempo doido

Quem sobreviver à década de 2020 vai ser motivo de aplausos no futuro. Como diria o pessoal da antiga na Chapada: O trem tá feio e ainda tem um buraco no meio!

Primeiro veio a pandemia provocada pelo novo coronavírus, depois vieram cólera, febre maculosa e mais um monte de vírus mortais que anda assustando e matando de medo (por antecedência) de ter vindo para matar.

Neste 2023, já houve tentativa de golpe na democracia, um caminhão de desequilibrados (inclusive em Formiga) rezando e chorando nas portas de batalhões e tiros de guerra do Exército, outro tanto de tantãs prestando continência para pneu e mais um monte de aloprados tentando contatar ETs (no futuro vão achar que é mentira) para trazer pra eles as alegrias que as urnas não trouxeram (parece cômico, mas é trágico).

Passado o meio do ano, começaram a pipocar penas duríssimas no STF (Supremo Tribunal Federal) de fazer chorar de tão pesadas para ingênuos manipulados e iludidos que tentaram golpear a vontade popular sendo usados como laranjas (nem todos, há de se registar).

Agora, terminando o inverno, boquinha da primavera, terremoto na Turquia, enchentes na Indonésia, Furação no Rio Grande do Sul e um calor insuportável em Minas Gerais, chegando a ser registrado o absurdo de 40,5 graus dentro de um veículo em Formiga (“O Pergaminho” publicou foto do painel).   

Com relação às chuvas, a expectativa não é boa. Se em tempos de democracia inabalável, de o pessoal rezando na igreja, de pneu sendo tratado no borracheiro, de ET ser protagonista de filmes de Walt Disney e de epidemia de virose ser o grande medo, o Mata-Calo e o Formiga já fizeram das suas, imagine agora, leitor, com esse tempo doido de gente mais doida ainda.

Como diria o pessoal da antiga do Quinzinho: Caba não, mundão!