A união que salva vidas

A união que salva vidas




Formiga inteira está atenta e disposta a se unir com o objetivo de trazer tranquilidade a pais e alunos de sua rede educacional.

De todo o mundo, principalmente dos Estados Unidos, vêm notícias de invasão de escolas com a morte de professores e crianças. Agora, a coisa virou de vez para o Brasil e o país assiste aterrorizado aos ataques estampados nas capas dos jornais e merecendo chamadas de destaque nos mais diversos canais de televisão.

Tresloucados e psicopatas empunhando de fuzis a machadinhas fazem da vida uma tragédia desesperada. Nos últimos dias, o grande assunto é a segurança dos alunos, mas pelo desespero que se vive, não se encontram soluções plausíveis.

Há quem defenda seguranças armados nas entradas dos estabelecimentos, só que no Brasil são 114 mil escolas. Levando-se em conta dois turnos, serão quase 230 mil pessoas armadas. Se 0,5% for despreparado ou desequilibrado, serão mais mil pessoas com armas em punho prestes a atirar para todos os lados.

Há também quem fale em comprar detectores de metais para serem utilizados nas portas das escolas, assim como propôs em projeto de lei a vereadora Osânia. Apesar da boa vontade da parlamentar, seu projeto além de inconstitucional (vereador não pode ser autor de projeto que gera despesas para o Executivo) é ineficiente, já que o espiral de arame dos cadernos fariam o aparelho apitar. Além disso, há escolas com quase 500 alunos por turno, alguém já imaginou o tamanho da fila… e se chover…?

Em Formiga, o primeiro passo foi dado com a união da Prefeitura com as polícias Civil e Militar. O caminho é trabalhar na prevenção por meio de mecanismos de inteligência e atenção, levando sempre à direção dos estabelecimentos e professores o máximo de informações.

Agora é o momento do segundo passo, que é os pais se mobilizarem atentos. É preciso que haja fiscalização dos jogos e sites visitados pelas crianças por meio de seus tablets e aparelhos celulares. O que já se sabe é que muito do que acontece de trágico tem a origem ligada diretamente à exposição de crianças e adolescentes a conteúdos e jogos violentos e inapropriados.

O tempo é curto, para evitar tragédias, o primeiro ato tem mesmo de ser a união da cidade, e isso Formiga começou a fazer.