Elizete Cecília Pereira

“Bem como dito no hino decorado quando eu era criança: ‘meu orgulho maior é ser mineira e mineira nascida em Formiga’”. É assim que Elizete Cecília Pereira, a quarta filha do Seu Eurico Sapateiro e da Dona Dalva do Posto de Saúde, fala de seu sentimento mais sincero por sua terra natal.

  “Tenho imenso orgulho de minha família, de meus irmãos Eduardo, Evandro, Elaine e Elcinho. Do lar onde nasci, dos ensinamentos recebidos e dos exemplos vêm todos os valores que nortearam minha trajetória. Sou Pudica para meus irmãos, Liz ou Lili para os amigos.”

Elizete nasceu em 19 de setembro de 1962, saiu de Formiga em 1982 para cursar engenharia química na UFMG em Belo Horizonte. Mudou a meta para o curso de farmácia, graduou-se mas não chegou a exercer a profissão. “O que houve foi que fui aprovada no concurso do Banco do Brasil, em 1987 já tinha tomado posse na cidade de Sabará, acabei passando por várias agências até chegar a São Carlos, no estado de São Paulo, onde estudei programação Clipper no Senac. Com a nova capacitação, em 1992, acabei indo para a Superintendência Estadual do BB em Belo Horizonte”. Em 2002, a filha do Seu Eurico e da Dona Dalva foi selecionada para atuar como Compliance Officcer da Diretoria Jurídica do banco em Brasília.

E a irmã do Eduardo, Evandro, Elaine e Elcinho, que carrega nos braços e no coração seu “grande tesouro”, a filha Ana Tereza, não parou. Na sequência, formou-se em Contabilidade no EAD PUC Minas, cursou MBA FEA USP, in company, tornando-se especialista em riscos e controles internos de Instituições Financeiras. Ufa! Aposentou-se em Brasília, em dezembro de 2016, na Diretoria de Gestão de Riscos, onde era gerente da Divisão de risco operacional. 

“Meu mineirês sempre foi característico, a vida inteira me acompanhou.  Eu sempre brincava que quando estava perdendo o ‘sutaque’ eu tinha de ir a Formiga buscar mais, comer linguiça e pão sovado e abraçar os amigos mais queridos. Até hoje, diante de quaisquer riscos de novas e ‘nocivas’ influências, volto para atualizar esse vocabulário tão único e rebuscado. E comer linguiça e pão sovado e abraçar os amigos, é claro”.