Bebidas adoçadas e o risco de diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2 é uma doença crônica não transmissível que consiste no aumento da concentração de glicose na corrente sanguínea. Este aumento pode ter relação com uma deficiência na produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, ou pode ser por meio da resistência a insulina. Esta resistência tem relação com a obesidade ou defeito nos receptores de insulina nos tecidos. O diabetes tipo 2 pode ser adquirido ao longo da vida por meio do sedentarismo, hábito alimentar inadequado, sobrepeso e/ou obesidade. Os edulcorantes artificiais são adoçantes adicionados aos alimentos para conferir o sabor doce. Alguns exemplos são: aspartame, sacarina e sucralose. Temos também outras opções como a frutose artificial. Lembre-se: frutose artificial não é a mesma frutose encontrada em frutas. É completamente diferente. Assim, um artigo publicado no ano passado investigou o consumo de bebidas com adoçantes artificiais, incluindo a frutose artificial, e o surgimento de diabetes tipo 2. Os resultados mostram que o consumo excessivo destes produtos promoveu mudanças na microbiota intestinal dos indivíduos e essa mudança, para pior, levou ao aumento nas concentrações de glicose sanguínea com formação de gordura no fígado (esteatose hepática), o que promove mudanças no metabolismo de açúcar, colesterol, entre outros. Todas essas mudanças no metabolismo levam ao que chamamos de síndrome metabólica. Desta forma, ao adquirir este tipo de produto no supermercado, olhe na lista de ingredientes se contém tais ingredientes. Lembrando que o consumo destas bebidas deve ser evitado para uma melhor qualidade de vida.

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