Juízes do TJMG participam do II Encontro Nacional de Magistrados de Cooperação

Juízes do TJMG participam do II Encontro Nacional de Magistrados de Cooperação
Abertura do encontro foi realizada pela presidente do STF e CNJ, ministra Rosa Weber (Crédito: Divulgação/CNJ)




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Abertura do encontro foi realizada pela presidente do STF e CNJ, ministra Rosa Weber (Crédito: Divulgação/CNJ)

Juízes do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) participaram, nesta segunda (28/8) e terça-feira (29/8), em Brasília, do II Encontro Nacional de Magistrados(as) de Cooperação e da Reunião dos Núcleos e Magistrados(as) de Cooperação, promovidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Participaram o juiz diretor do Foro de Belo Horizonte, Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes; a juíza auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça Mariana de Lima Andrade; o juiz auxiliar da Corregedoria Marcelo Rodrigues Fioravante; e o juiz da Central de Cumprimento de Sentença Cível (Centrase Cível) da capital mineira, Fernando Lamego Sleumer.

Os eventos foram voltados aos núcleos e juízes de cooperação, além de magistrados e servidores interessados e participantes da Rede Nacional de Cooperação Judiciária. Eles deram cumprimento à Resolução 350/2020 (artigos 20 e 22), que estabelece diretrizes e procedimentos sobre a cooperação judiciária nacional entre os órgãos do Poder Judiciário e outras instituições e entidades. Outro objetivo foi de promover a disseminação de conhecimento e de boas práticas sobre a matéria.

Durante a abertura das atividades, realizada na segunda-feira, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministra Rosa Weber, avaliou a relevância do tema ao considerar que a cooperação judiciária entre juízas e juízes brasileiros é indispensável na atualidade para o desenvolvimento do sistema de Justiça.

"Não mais a interação verticalizada do passado, e sim a colaboração horizontal, não hierárquica, em rede e em todas as esferas e graus de jurisdição na busca por resultados mais eficientes e maior qualidade para os jurisdicionados, que são a nossa preocupação", disse a ministra.

O juiz diretor do Foro de Belo Horizonte, Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes, ressaltou que a cooperação judiciária ganhou relevância com o estímulo dado pelo CNJ com a "criação dos núcleos nos tribunais para dar concretude à cooperação judiciária nacional entre os órgãos do Poder Judiciário e também com outras instituições, ventilando o sistema de Justiça e a própria administração pública com os ares do processo justo".

Palestras

Durante o Encontro Nacional, realizado na segunda-feira, cinco painéis abordaram temas como a cooperação judiciária e recuperação judicial; tratamento adequado de litígios repetitivos; Justiça multiportas; processos estruturais e articulação institucional e cooperação.

Dentro dos painéis foram realizadas palestras que trataram sobre "Cooperação na recuperação judicial e no regime Centralizado de Execuções de clubes de futebol"; "A cooperação judiciária como instrumento de racionalização e eficiência nos processos estruturais"; "Centralização de questão de fato para produção conjunta da prova"; "Cooperação interinstitucional com serventias extrajudiciais" e "Cooperação interinstitucional com agências reguladoras"; além de apresentação de boas práticas.

Nesta terça-feira (29/8), a reunião dos Núcleos e Magistrados(as) de Cooperação contou com a realização de seis painéis que abordaram temas como "Cooperação no recambiamento de presos e na proteção a crianças e adolescentes"; "Cooperação judiciária e competência jurisdicional"; "Cooperação judiciária e execução"; "Cooperação judiciária e gestão processual"; "Litigância predatória e cooperação judiciária"; e "Cooperação judiciária para fins de consulta".

Presenças

A mesa de abertura desta segunda-feira foi formada pela presidente do STF e do CNJ, ministra Rosa Weber; pelo corregedor nacional de Justiça e ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Luis Felipe Salomão; pelo membro do CNJ e presidente do Comitê Executivo da Rede Nacional de Cooperação Judiciária, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, conselheiro Mauro Pereira Martins; e pelo do vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para o biênio 2022/2024 e vice-presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, ministro Aloysio Corrêa da Veiga.

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Fonte: Tribunal de Justiça de MG