Antônio Olímpio Nogueira

Antônio Olímpio Nogueira




Quem passa pela Matriz São Vicente Férrer e ouve o som profundo de seu majestoso órgão de tubos (talvez uma bela tarde de outono durante alguma celebração) tem a certeza de que o artista Antônio Olímpio Nogueira está visitando sua terra natal.

                Antes de se formar em direito, Antônio Olímpio Nogueira, filho dos empresários Vicente Nogueira e Lúcia Garcia Nogueira, trabalhou no Palácio das Artes em Belo Horizonte como competente e sensível músico, nobre arte que o perseguiu desde a infância.

                Nascido em 2 de abril de 1959, ele exerce a profissão de advogado desde 1984, tendo passado pelo Departamento Jurídico da MinasCaixa, chefiando a Consultoria Jurídica, e pela Advocacia-Geral do Estado, como Procurador-Geral Adjunto e Procurador do Estado junto ao Tribunal de Contas. Hoje, o jovem criado na Rua Quintino Bocaiúva, quase Praça Getúlio Vargas, é especializado em Propriedade Intelectual – Direito Autoral, Marcas & Patentes.

                “Saí de Formiga em 1976. Nossa faculdade, a Fuom, oferecia apenas cursos voltados às carreiras ligadas à pedagogia, o que não correspondia às minhas expectativas. Tive de ir seguir a vida, porém, sem jamais me esquecer dos momentos mais marcantes de minha infância e adolescência. Quantas são as lembranças e saudades da Lagoa, da Praça de Esportes, do ‘jardim de cima’ e do ‘jardim de baixo’, do Cine Glória e da casa do saudoso professor, pianista e intelectual Marconi Montoli, que ministrava suas aulas com paixão e maestria, apresentando sua vivência com a arte e com cultura, sempre sem deixar de lado a sua prosa relevante”.

‘“Voltar um dia para Formiga? Na verdade, eu acho que nunca saí. Tenho aos pés do Morro do Cristo minha querida família, meus irmãos e primos. Toco o órgão de tubos da Matriz desde sempre porque sei de minhas raízes, elas é que me alimentam”.