Cronicando: Favas à morte

Robledo Carlos (de Divinópolis)

Cronicando: Favas à morte
Robledo Carlos é membro da Academia Formiguense de Letras




Leve-me, meu amigo, até a porta da morte

Não busco refúgio nem tampouco o inferno

Quero da morte a verdade à qual governo

Sem a presença do medo, de santos e sorte

Sem temê-la, eu sei o quanto tu és forte

Se achas inútil diante de tal presença

carregado nessa minha vida de pecados

Por mais outros eu tenha  amado,

 inimigo  tenha tido desavença

Direi pra morte, sou um homem de crença