Formiga recebeu carregamento de ovos de cidade com foco de gripe aviária

Uma empresa privada do setor avícola em Formiga recebeu um carregamento de ovos de uma cidade gaúcha com foco da gripe aviária. “Parte desses ovos teve origem em uma granja localizada em Montenegro-RS, onde houve confirmação do vírus — contudo, essa granja não pertence à empresa responsável pelo incubatório de Formiga, tratando-se apenas de um cliente atendido tecnicamente”. Isso é o que garante a Prefeitura em “nota informativa” divulgada nesta terça-feira, dia 20, esclarecendo a população sobre a situação do incubatório na cidade.
“A empresa [de Formiga] informou que todos os protocolos de biosseguridade foram seguidos e que, preventivamente, os ovos férteis da unidade foram descartados de forma segura”, diz a nota.
De acordo com a Prefeitura, a empresa afirma que não houve circulação do vírus no ambiente produtivo e que não há risco à saúde dos colaboradores ou da população. “Ressaltamos ainda que o vírus H5N1, relacionado à produção avícola, não oferece risco direto à saúde humana.”
“A Prefeitura de Formiga segue acompanhando o caso em conjunto com os órgãos competentes, reforçando o compromisso com a transparência, segurança sanitária e o bem-estar da população. Em caso de dúvidas, procure os canais oficiais da Prefeitura”, divulgou a Administração Municipal.

DESCARTE DE OVOS EM MINAS
No último dia 17, sábado, deu no “g1-Centro-Oeste” que o Governo de Minas Gerais anunciou o descarte de 450 toneladas de ovos férteis no Centro-Oeste do estado como medida preventiva contra a gripe aviária. Os ovos foram enviados por uma granja localizada em Montenegro (RS), onde o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) confirmou na quinta-feira passada, 15, a detecção do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em matrizeiro de aves comerciais.
A decisão do governo mineiro foi tomada após uma reunião emergencial realizada no mesmo sábado entre representantes da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).
O rastreamento indicou que os ovos estavam destinados à produção de aves e não ao consumo humano.
Ainda segundo o “g1”, o governo estadual afirmou que o descarte segue o Plano de Contingência da Influenza Aviária, implementado em 2022, e tem o objetivo de garantir o controle sanitário e evitar a propagação do vírus.
O governo informou também que a gripe aviária não representa risco à saúde humana, pois não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos. No entanto, o vírus pode levar à morte de aves e comprometer a produção agropecuária.
Minas Gerais é o segundo maior produtor de ovos do Brasil e ocupa a quinta posição na produção de galináceos.
Diante disso, o estado reforçou as ações de prevenção, rastreabilidade e vigilância sanitária, incluindo medidas de biosseguridade em granjas, vistoria em criatórios e campanhas de educação sanitária.