Francisco Antônio de Vasconcelos

Francisco Antônio de Vasconcelos




O curso primário foi no Grupo Escolar Professor Joaquim Rodarte, depois, o ginasial e o científico na Escola Normal e no Colégio Antônio Vieira.

Nascido em 26 de outubro de 1947, Francisco Antônio de Vasconcelos, o Toninho do Rex, filho do Seu Milton Cabral de Vasconcellos e de Dona Maria José Rodrigues de Vasconcelos, casou-se em 27 de junho de 1973 com Mércia Aracy Mateus de Vasconcelos. É pai de Daniela, Maíra e Bruno.

Atualmente morando em Belo Horizonte, Toninho do Rex cursou Matemática na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Belo Horizonte, a Fafi-BH, sendo professor durante 49 anos, com 41 anos na PUC-Minas. Ele saiu de Formiga pela primeira vez em 1964 para disputar o Curso Técnico Agrícola na Universidade Federal de Viçosa; posteriormente, em 1965, se foi definitivamente depois de passar na seleção para 3º ano do Colégio Universitário da UFMG. “Tive de ir para estudar mais, cursar faculdade e ampliar horizontes”.

“Não foram poucas as horas dançantes e os bailes do Clube Centenário, quantas saudades do ‘footing’ aos domingos na Praça Ferreira Pires, da Praça de Esportes, das barraquinhas e das quermesses no mês de Maio, quando trocávamos bilhetes ingênuos através do ‘correio sentimental’”, recorda o filho do Seu Milton, proprietário do histórico Bar e Restaurante Rex que movimentava a Rua Bernardes de Faria. “Foi na Semana Santa de 1969 que conheci minha esposa, foi em frente ao Cine Glória. Ela, de Belo Horizonte, estava passeando. Que destino, quanta emoção!”.

“Formiga tem seus tempos marcantes, como me esquecer das primeiras vezes em que frequentei o cabaré ‘O Rancho’ na Rua Santo Antônio, sempre enfeitado com bandeirinhas multicoloridas no alto com o telhado à vista. Como o tempo passa… Hoje, vejo que a cidade mudou muito, voltar definitivamente? Não há como, eu me sentiria um peixe fora d'água. A maioria dos colegas e amigos da época já se foram, já são 58 anos, eles não estão mais nas rodinhas de bate papo da Praça Getúlio Vargas. Mas é a vida…

A partir do final dos anos 1980, passei a visitar Formiga pelo menos três vezes ao ano, sempre levando meus pais para visitar amigos e parentes. Eles faleceram em 2008 e 2011, porém, continuo a manter as visitas, afinal, foi em Formiga que vivi as fases importantes de minha infância e adolescência, tempos fundamentais para a minha formação”.