A importância do eleitor
Até o momento, o que menos tem importado nas pré-campanhas para as cadeiras dos poderes Executivo e Legislativo são os eleitores. E isso tem justificativa.
Na teoria, as campanhas só podem começar a partir do dia 16 de agosto. Porém, algumas já estão engatilhadas desde o ano passado e outras só ganharão ânimo a partir do final do mês que vem, a data acaba sendo apenas para ilustrar páginas de leis e de resoluções.
O que se tem visto com frequência são manifestações por meio de redes sociais e algumas visitas a comunidades e associações, mas nada de propostas de governo, nada de programas, nada do que realmente pode melhorar a vida do cidadão.
Conforme se comenta, já há equipe de campanha preocupada em pensar, elaborar e apresentar ações de trabalho. Outros acham que tudo só ficará claro caso a campanha seja vitoriosa, o resto será papo furado. Um cabo eleitoral daqueles bem profissionais, ele faz questão de dizer isso, contou ao jornal que há um certo medo de se fazer promessas mirabolantes e de ser taxado de demagogo, mas que nada impedirá que elas serão feitas sem dó nem piedade, principalmente se a campanha não estiver decolando. Mas tudo ficará mais claro só depois de iniciada a caminhada.
Antigamente, o que se via era político preocupado em fazer política, agora, a coisa mudou muito. Um dos líderes de outra campanha contou que ninguém espera apoio voluntário de ninguém, que quem for trabalhar vai querer receber, que as redes sociais vão exigir profissionais especializados e jornalistas experientes. Haverá a necessidade de cinegrafistas para as publicidades de televisão, locutor para os programas de rádio, mão de obra para plotagem em carros, distribuição de santinhos e panfletos e punhos fortes para empunhar bandeiras.
E o eleitor…? Bem, o eleitor vai votar no dia 6 de outubro…