Academia Formiguense de Letras completa 15 anos

Idealizada em 1984 pelos escritores Manoel Gandra e Leopoldo Corrêa, AFL ficou inativa até 2009

Academia Formiguense de Letras completa 15 anos
A última reunião da AFL aconteceu no dia 23 de março




A Academia Formiguense de Letras (AFL) completou no último sábado, dia 4, 15 anos de refundação e de atividades ininterruptas. A instituição literária e cultural foi um sonho idealizado em 1984 pelo jornalista e escritor Manoel Gandra, pelo médico e escritor Leopoldo Corrêa e pelo advogado Garfield Corrêa. No entanto, ficou inativa por 25 anos e só voltou à cena no dia 4 de maio de 2009, por intermédio do próprio Manoel Gandra, do atual presidente Paulo José de Oliveira e por outros escritores.

Segundo o jornalista, ele, Leopoldo e Garfield Corrêa se reuniram com o professor Lara, que era presidente da Academia de Letras de Divinópolis, para tomarem conhecimento do modelo de criação da instituição literária. Na ocasião, o professor presentou a futura AFL com um exemplar do estatuto da Academia de Letras de Divinópolis, no qual a academia de Formiga foi baseada. 

O Decreto Municipal de nº 1.271, de 1º de janeiro de 1.984, que trata da criação da AFL, foi expedido pelo prefeito da época, Eduardo Brás, no entanto, somente no dia 15 de março de 1986 ocorreu a primeira reunião para a sua criação, que foi coordenada sob a liderança do então secretário municipal de Cultura, Marconi Montoli. Naquela ocasião, foi definida a diretoria da academia, ficando como primeiro presidente da entidade o ex-procurador José Adolfo Pereira, como vice Leopoldo Corrêa e como primeiro secretário Carlos Gomide Leite. A segunda-secretária era a professora Aparecida Resende, o primeiro-tesoureiro Willian de Freitas Carvalho, e o segundo-tesoureiro Cônego Ivo de Matos. Os primeiros conselheiros foram Ana Maria Lima, Marlene Marta Leão e Manoel Gandra.

Quando ainda engatinhava, a AFL teve vários e graves problemas. Com o falecimento de alguns de seus membros (presidente, o vice e secretários), a entidade acabou ficando inativa. Vinte e cinco anos se passaram e em 2009 o jornalista Manoel Gandra reuniu um grupo de escritores que estavam produzindo materiais relevantes e, com o apoio e liderança de todos, principalmente do atual presidente Paulo José de Oliveira, a academia foi refundada.

No dia 4 de maio de 2009, a academia voltou com pompa e relevância. A solenidade de posse aconteceu no auditório Odeth Khouri.

Atualmente, a AFL é presidida pelo poeta trovador Paulo José de Oliveira e conta com 32 Acadêmicos Efetivos (8 Cadeiras vagas), 10 Acadêmicos Formiguenses Ausentes (30 Cadeiras Vagas), 15 Acadêmicos Correspondentes Nacionais (25 vagas), 2 Acadêmicos Correspondentes Internacionais (8 Cadeiras vagas) e 23 Acadêmicos Eméritos (Não há limites de Cadeiras). Nestes 15 anos, ela já publicou 14 antologias literárias.

“A AFL, por seus membros, sente-se orgulhosa em estar criando, fomentando e produzindo cultura em nossa sociedade. Um dos desejos mais prementes de seus membros agora é, em breve, termos uma sede própria, onde com certeza os trabalhos da entidade serão dinamizados a bem de todos”, comentou o presidente da AFL, Paulo José.

A academia está nas redes sociais. Interessados em conhecer os trabalhos dela basta acessar a página da AFL no Facebook: https://www.facebook.com/academiaformiguensedeletras/